Bem, o que falar das drogas? É tanta coisa ruim que essa droga nos trás, que não daria pra falar de tudo.
Então, acho que uma ótima forma de falar mal da droga para vocês é lembrando dos grandes nomes da música que essa droga já nos roubou.
Estava assistindo à coluna de Nelson Motta, no Jornal da Globo, quando tive a ideia de escrever esse texto.
A coluna falava sobre os dez anos da morte de Cássia Eller. Quando a matéria terminou fiquei pensando... Poxa, como ela era nova, quanta música ela ainda poderia ter gravado, como ela se foi nova, como a voz dela era bonita e diferente.
Aí me lembrei de Amy Winehouse, que também, entregue às drogas e à bebida, nos deixou esse ano, com apenas três discos. Quanta arte ficou por nascer?
Tenho que falar de Elis Regina, apesar de não ser uma cantora da minha geração, ela é eterna. “Como nossos pais”, “O bêbado e o Equilibrista”, “ Águas de Março” – escutava todas essas na minha infância. Elis morreu de overdose e eu me pergunto, por que? O que a levou, o que faltou a ela? É uma pergunta que eu não terei a resposta, mas de uma coisa eu tenho certeza, seja lá o que tenha sido que faltou a ela, com certeza na droga ela não encontrou.
Acredito que o caminho das drogas seja um caminho sem volta.
Vocês vão dizer: ah, várias pessoas já saíram dessa.
Eu respondo: podem até parar de consumir, porém sempre terão uma fraqueza em relação a elas – falo isso porque já li alguns relatos de ex- usuários.
Uma vez, conversando com uma empregada da minha casa sobre artistas que usavam ou não drogas ela disparou: “são todos falsos, eles todos usam e depois vão pra TV e falam: digam não as drogas”. Eu olhei para ela e disse: é... pior seria se eles fossem à TV e dissessem: digam sim as drogas.
Não é verdade?
Ah, uma coisa que eu não entendo, como ainda podem chegar a discutir, é a legalização da maconha.
Eu sempre ouvi falar que ela é a porta para outras drogas mais pesadas. É, desse jeito daqui a pouco é a cocaína...Bem, no passo que estamos...
DROGA, A MELHOR PALAVRA PARA DEFINIR A DROGA!