terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Trabalho da Facul...


Hoje, eu vou escrever sobre o último trabalho que eu fiz na faculdade em 2011. Vou contar as coisas engraçadas que aconteceram nele.

Bem, eu nunca antes tinha andado de ônibus, mas andei tanto neses últimos dois meses que tirei o atraso da vida toda!

Não é de todo mal.

Tá, tudo bem, eu não peguei nenhum ônibus lotado, mas eu passei por um problema pior: (pelo menos eu acho) a disputa de quem tem o auto falante do celular mais potente! É impressionante, todo mundo do ônibus escuta uma música diferente e nem se incomoda com a música do vizinho. Colocam o seu aparelho no máximo e vamo “simbora”!

O trabalho era num bairro carente e o meu grupo conversou com várias pessoas moradoras de lá.

Um episódio engraçado que aconteceu, foi quando fomos conversar com um Senhor, já muito velhinho, ele olhou pra mim, me viu com a bengala e perguntou: “Oh, meu deus, ele é doentinho da perna?” Nós explicamos que a minha deficiência não era na perna e sim nos olhos. Aí foi que ele se comoveu: disse pra eu me agarrar com Santa Luzia, me agarrar com São João, me agarrar com o céu todinho.

Era tanto santo que se eu fosse abraçar todos esses santos eu não fazia mais nada na vida.

Fora que pedir qualquer coisa a santo é muita responsablidade.

Se prometer alguma coisa a ele tem que cumprir.
É um absurdo!

As pessoas pedem, não cumprem e depois o santo que se vire pra  se acertar com o superior dele. Aposto que muita gente tem uma conta altíssima com São Longuinho (o santo dos pulinhos).
Ah, vamo combinar que Iemanjá já deve ter algum problema no fígado né? Sério, pior que só dão bebida de segunda-mão pra coitada, poxa. Assim não dá!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O telefonema tão aguardado!

(OUVIMOS O SOM DE UM TELEFONE ANTIGO. DAQUELES DE DISCO, SABE? POIS É, OUVIMOS ELE TOCAR: TRIM-TRIM-TRIM-TRIM! UMA PESSOA COM O SEMBLANTE MUUUITO ESTRESSADO E CANSADO CORRE PARA ATENDER)

Alô, quem é? Férias! É você? Que coisa boa! O que? Você vai vir passar uns tempos comigo? Não acredito! Que maravilha! Por que demorou tanto? Ah, tava de férias. Engraçado, eu não sabia que férias tirava férias. Legal! Agora me diz uma coisa, você vem passar quanto tempo? Dois meses? Só isso? É muito pouco. Fique mais, por favor, no meio do ano você só ficou um mês. Você devia vir e passar assim uns oito meses. Eu acho! Ah, não pode? Mas, não pode por que criatura? Eu prometo que nós  vamos fazer várias coisas legais, a gente vai comer, dormir... e comer, e dormir... e comer e dormir. Sim, claro, vamos fazer várias outras coisas. É que eu não tô lembrando agora, mas vai ser muito legal! E aí? Vai vir passar quanto tempo? Dois meses? Ah, quer saber de uma coisa, Férias, vai te catar não precisa nem vir, tá? Não venha que eu não vou abrir a porta pra você! Não vou! 

(A PESSOA ESTRESSADA DESLIGA O TELEFONE NA CARA DAS FÉRIAS E SAI MAL HUMORADA.)

(ALGUMAS SEMANAS DEPOIS, AS FÉRIAS CHEGAM NA CASA DA TAL PESSOA, A CAMPAINHA TOCA: BLIM-BLOM. A MESMA PESSOA COM SEMBLANTE CANSADO CORRE PRA ATENDER.)

Férias, você veio, que bom, vamos lanchar? Depois, a gente tira um cochilo na rede porque eu tô precisando, viu?

(DOIS MESES DEPOIS, AS FÉRIAS ESTÃO PRONTAS PARA IR EMBORA, COM UMA MOCHILA NAS COSTAS, E A PESSOA,  AGORA, JÁ COM UM SEMBLANTE CALMO E SERENO DIZ):

Férias, não vá não. Por favor.

(AS FÉRIAS, COM UM SEMBLANTE CANSADO E ESTRESSADO, OLHA COM ÓDIO PARA A PESSOA E DIZ):

Você tá pensando o que? Eu também tenho direito a férias! Eu preciso descansar, eu passei dois meses trabalhando pesado aqui com você. To precisando descansar! No meio do ano eu apareço. Agora, fui!

(DIZENDO ISSO, AS FÉRIAS ABRE A PORTA E SAI CORRENDO. CINCO MINUTOS DEPOIS A CAMPAINHA VOLTA A TOCAR: BLIM-BLOM.)

Quem é?

Sou eu, o Trabalho, levante desse sofá e venha logo abrir essa porta. Há muuuuitas coisas  para fazermos!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Droga, a melhor palavra para definir a droga.

Bem, o que falar das drogas? É tanta coisa ruim que essa droga nos trás, que não daria pra falar de tudo. 

Então, acho que uma ótima forma de falar mal da droga para vocês é lembrando dos grandes nomes da música que essa droga já nos roubou.

Estava assistindo à coluna de Nelson Motta, no Jornal da Globo, quando tive a ideia de escrever esse texto.

A coluna falava sobre os dez anos da morte de Cássia Eller. Quando a matéria terminou fiquei pensando... Poxa, como ela era nova, quanta música ela ainda poderia ter gravado, como ela se foi nova, como a voz dela era bonita e diferente.

Aí me lembrei de Amy Winehouse, que também, entregue às drogas e à bebida, nos deixou esse ano, com apenas três discos. Quanta arte ficou por nascer?

Tenho que falar de Elis Regina, apesar de não ser uma cantora da minha geração, ela é eterna. “Como nossos pais”, “O bêbado e o Equilibrista”, “ Águas de Março” –  escutava todas essas na minha infância. Elis morreu de overdose e eu me pergunto, por que? O que a levou, o que faltou a ela? É uma pergunta que eu não terei a resposta, mas de uma coisa eu tenho certeza, seja lá o que tenha sido que faltou a ela, com certeza na droga ela não encontrou.

Acredito que o caminho das drogas seja um caminho sem volta.

Vocês vão dizer: ah, várias pessoas já saíram dessa.

Eu respondo: podem até parar de consumir, porém sempre terão  uma fraqueza em relação a elas – falo isso porque já li alguns relatos de ex- usuários.

Uma vez, conversando com uma empregada da minha casa sobre artistas que usavam ou não drogas ela disparou: “são todos falsos, eles todos usam e depois vão pra TV e falam: digam não as drogas”. Eu olhei para ela e disse: é... pior seria se eles fossem à TV e dissessem: digam sim as drogas.

Não é verdade?

Ah, uma coisa que eu não entendo, como ainda podem chegar a discutir, é a legalização da maconha.

Eu sempre ouvi falar que ela é a porta para outras drogas mais pesadas. É, desse jeito daqui a pouco é a cocaína...Bem, no passo que estamos...

DROGA, A MELHOR PALAVRA PARA DEFINIR A DROGA!

domingo, 20 de novembro de 2011

Cinderela rebelde - A história que, definitivamente, sua mãe não contou!

Cinderela sempre foi uma menina problemática. A madrasta sempre levou a culpa, mas ninguém sabe o que essa pobre mulher passou. 

Se você não conhece a real estória,  eu vou lhe contar. 

Cinderela sempre teve uma cara de menina doce e meiga. Porém, não era bem assim.

Toda vida que ela estava no pula-pula com uma amiguinha e a amiga se desequilibrava e caía, ela pulava bem alto e bem forte para que a amiga não conseguisse se levantar. 

Então, em meio a tantas maldades Cinderela creceu.

Na adolecência foi muito doente, teve anorexia, bulimia. Ela não se conformava que sua prima Preta de Carvão fosse três quilos mais magra que ela. 

A fase mais turbulenta da vida de Cinderela foi aos dezessete anos quando sua mãe morreu. 

Cinderela despirocou, só queria viver semi-nua nos bailes funks da vida.

Preocupado com o comportamento da filha, o pai de Cinderela, Kleverson Kaio, decidiu casar novamente. 

Ele conheceu Laura Lara. Sim, esse é o verdadeiro nome da madrasta de Cinderela. Pois bem, conheceu e casou. Laura Lara tem duas filhas Tania Mirela e Sonia Carla. 

Duas perdidas na vida. 

A primeira contraiu AIDS aplicando heroína na veia. 

A segunda, é   uma doente mental que comemora com danças folclóricas ao redor da fogueira toda vez que seu ciclo menstrual se completa.

Algum tempo depois do casamento, logo após uma refeição entre o pai de Cinderela e a maldosa madrasta, o pai de Cinderela misteriosamente faleceu.

Coitada de Cinderela, já era desequilibrada por natureza imaginem agora. Cinderela enveredou pelo mundo das drogas. 

A madrasta, certa vez, tentando dar uma lição em Cinderela, ameaçou dar-lhe uma surra com um cinturão. 
Porém, como a madrasta era uma velha, Cinderela teve mais força e tomou o cinturão da mão da madrasta e acabou com ela. 

Tudo bem que a madrasta não era flor que se cheirasse. 

Depois da surra, confessou que ela havia envenenado o pai da coitada da Cinderela e ainda rogou praga para as próximas sete gerações da família da moça.
  
A vida de Cinderela começou a mudar  quando ela conheceu sua fada madrinha Jilda Suelyy.

Uma fada ex-usuária de drogas que agora trabalhava em um grupo de reabilitação de usuários de drogas. 

As duas viraram melhores amigas. 

Nessa época também cinderela conheceu o príncipe Pablo Gustavo. Foi num baile funk. 

Os dois super se curtiram passaram a noite se pegando. Mas, como ainda falta um pouco para essa estória acabar, algo de ruim tem que acontecer e, aconteceu. 

A fada, que estava acompanhando Cinderela na noitada para garantir que ela não iria consumir nenhuma droga, teve uma recaída e terminou em coma alcólico.

Cinderela ao ver que a amiga estava passando mal, foi ao seu socorro. 

Tão rápido, que terminou esquecendo a saia nos braços do príncipe. 

O príncipe, decidido a encontrar a dona daquela saia que o havia levado a loucura aquela noite, mandou que  seu empregado, Sevirino Benidito, fosse de casa em casa e fizesse todas as jovens experimentar a saia até que encontrasse a tal moça do baile funk . Um dia, ele chegou  à casa de Cinderela. 

A madrasta tratou logo de fazer suas filhas provarem a saia mas, não adiantou, as  duas eram muito gordas, ou muito magras. O que vocês preferirem.

Então, chegou a vez de Cinderela. A madrasta, tentando cumprir dignamente com seu papel de vilã da estória, tentou impedir Cinderela de experimentar a saia. 

Mas, levou um grito no pé do ouvido da nossa rebelde protagonista e não quis mais se meter.

Porém, quando Cinderela olhou pra saia e viu aquela saia suja, cheia de grude disse: não visto! 

Isso passou de bunda em bunda, tá folote! Pensa que eu vou vestir?

Nunca se iluda! Eu tenho outra forma de provar.

Cinderela trouxe seu “BlackBerry” e mostrou a foto dela se pegando com príncipe... 

Assim, ela casou, e foi feliz para sempre.

Ah, abriu uma clínica de reablitação onde sua amiga fada se tratou e depois  virou gerente. 

Sua madrasta, juntamente com as filhas, abriram uma casa de vida fácil e essas sim, foram felizes para sempre!

domingo, 13 de novembro de 2011

Amigos!

A pedidos, hoje vou escrever sobre os meus amigos!

Uma vez li na Internet que amigo é o irmão que agente escolhe. Meus amigos são demais! Tem um baiano que toca pandeiro que é uma onda! Ele já tentou me ensinar a tocar pandeiro algumas vezes, mas não sei, não tem jeito, acho que eu não tenho muita vocação. Mas, é claro que eu não desisto, né? Quando ele vem aqui em casa a gente só fala besteira. Vemos os perfis da galera na rede e falamos do povo até umas horas. Quando xingamos alguém chamamos de raputenga que é a mistura de... Deixa pra lá!

Ah, eu também tenho alguns amigos meio sem noção. Mas, esses são os que mais fazem resenha. Ah, claro, todo amigo que é amigo tem várias piadas internas. Aquilo que só você e o seu amigo entendem e só vocês riem. Por exemplo, eu tenho umas amigas que são umas caprinas - de caprina: raça relativa a cabra! Ah, só pra deixar bem claro, elas próprias se definem assim.

Sim, não posso me esquecer da minha dupla, uma amiga que passa a madrugada no celular comigo (sim, nós temos muitos minutos de bônus, porque se não, não tinha bolso que chegasse). Pois bem, nós passamos a madrugada inteira cantando, todo sertanejo que tá na moda. Ah, ela lê tradução de música internacional pra mim também, já pensou?
 
É muito bom conversar com os amigos, seja pra falar dos problemas ou fazer uma farra! Pois é,  já dizia a música: “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito. Dentro do coração”.

domingo, 6 de novembro de 2011

Avião

Quem gosta de viajar?? 

Acho que todo mundo, né?

Eu adoro.

Já fui com meu pai de carro de Natal  à Salvador... É chão viu? Tinha mais fé de chegar não!

Gosto de viagem de todo jeito.

De ônibos,  fui pra Pau dos Ferros – a cidade da minha Avó no interior do Rio Grande do Norte. Oito horas de viagem.

Mas, bom mesmo é quando a viagem é de avião.

Isso, quando o sujeito em questão não tem medo, né?

A viagem de avião é legal.

Eu acho que meu pai adora, porque pense num cara pra viajar.

Já cheguei a pensar que ele estava viciado naquele sanduiche maravilhoso que servem no serviço de bordo: pão dormido com um pedaço quase inexistente de queijo e outro, menor ainda, de presunto. Ai, não vou nem falar que tá dando água na boca.rsrsssss

A distância entre a cadeira em que você está sentado e a cadeira da frente, também é uma coisa que merece comentário. É muito apertado, eu sou alto, meu joelho sempre fica batendo na cadeira da frente. 

Certa vez, quando criança, eu estava viajando com minha mãe. Inquieto não parava de bater na cadeira da moça da frente. Lembro que ela virou umas três vezes pra reclamar com minha mãe. E, minha mãe, por sua vez, reclamava comigo. Mas, claro, de nada adiantava . A moça depois de muito tempo adormeceu e eu, discretamente, puxava os fios de cabelo dela. Acho que ela deu graças a Deus quando eu e minha mãe descemos no Rio de Janeiro e ela seguiu –  em paz – para São Paulo.

Ah, se for viajar de avião, torça para o vôo ser no meio da tarde, é o melhor horario pra viajar. Se for de madrugada, você não dorme nem antes, nem durante, nem depois. Sim, e sente na cadeira do corredor. Não vá nessa de sentar na janela para ver a vista, não tem nada de interessante. Fora que é um saco esse negócio de ficar pedindo licença para os pasageiros que estão do seu lado, sempre que for sair.

sábado, 29 de outubro de 2011

Bom humor... Mal humor


Estava pensando sobre essa tal de polêmica do humor.

Alguns acham que o humor deve ser livre de qualquer tabu para que seja verdadeiro. 

Outros acham que devem ser impostos alguns limites.

É bem verdade que cada um tem sua forma de fazer humor, enquanto uns tem o humor bem escrachado, outros tem um jeito mais agressivo e  feroz, já outros preferem uma forma mais leve de fazer piada.

Eu, particularmente, acredito que a partir do momento que uma pessoa é ofendida, acaba-se o humor, passando a ser uma grosseria. Eu, por exemplo, direto faço piada com a minha deficiência. Toda vida que escuto a frase “ testa de cego tem ima pra poste” eu acho graça. 

Aceito até que meus amigos brinquem com a situação “ Fernando viu!” Claro, que eu exijo respeito, assim como eu os respeito. 

Piada tem hora.

Outra coisa, temos que ter muito cuidado com o que vamos dizer. Isto é... com a piada que será feita, principalmente, quando o que falamos é transmitido por um veículo de  grande alcançe. Muitas pessoas receberão aquela informação e das mais diferentes formas.

Acho que quando se fala de bom humor deve-se ter, antes de tudo, sensibilidade e muito respeito para com o próximo. 

Se isso é impor limites, sim, eu concordo com os limites impostos.