segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Despertador


Cinco horas da manhã, o despertador toca. 

De novo, novamente, mais uma vez, bis.

É incrível como um aparelho tão pequeno consegue ser tão petulante. 

Mas, eu juro, um dia eu vou me vingar, acordo antes dele e o acordo aos gritos, só pra ele ver como é ruim. 

Você tá lá dormindo, de repente: trin –trin-trin!!

A pessoa já é torturada ao acordar, e não adianta por musiquinhas carinhosas, porque quando despertador tocar de manhã, seja lá qual for o som que ele emita, você vai achar que é o trio elétrico mais potente do carnaval da Bahia que tá tocando no pé do seu ouvido. 

O toque do despertador que acorda a minha mãe é o som de harpas angelicais. 

Uma vez fui dormir  no quarto dela e acordei achando que tinha morrido e estava elevado a esferas superiores.

Eu tenho problemas com despertadores. 

O do meu celular, se eu não desligar toca de cinco em cinco minutos. 

Então, eu sempre resolvo tirar mais uma sonequinha até o próximo toque. 

E o próximo e o próximo e o próximo.

É um problema, acabo me atrasando, acordo com minha mãe brigando: você tem que ter responsablidade, tem que ter horário menino. E todas aquelas coisas que as mães adoram dizer.

Enfim, despertador me traz problemas.

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