Cinco horas da manhã, o despertador toca.
De novo, novamente, mais uma vez, bis.
É incrível como um aparelho tão pequeno consegue ser tão petulante.
Mas, eu juro, um dia eu vou me vingar, acordo antes dele e o acordo aos gritos, só pra ele ver como é ruim.
Você tá lá dormindo, de repente: trin –trin-trin!!
A pessoa já é torturada ao acordar, e não adianta por musiquinhas carinhosas, porque quando despertador tocar de manhã, seja lá qual for o som que ele emita, você vai achar que é o trio elétrico mais potente do carnaval da Bahia que tá tocando no pé do seu ouvido.
O toque do despertador que acorda a minha mãe é o som de harpas angelicais.
Uma vez fui dormir no quarto dela e acordei achando que tinha morrido e estava elevado a esferas superiores.
Eu tenho problemas com despertadores.
O do meu celular, se eu não desligar toca de cinco em cinco minutos.
Então, eu sempre resolvo tirar mais uma sonequinha até o próximo toque.
E o próximo e o próximo e o próximo.
É um problema, acabo me atrasando, acordo com minha mãe brigando: você tem que ter responsablidade, tem que ter horário menino. E todas aquelas coisas que as mães adoram dizer.
Enfim, despertador me traz problemas.
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